Afinal há ou não
necessidade de ajustar a dosagem de medicamentos em cães e gatos com doença
renal crônica?
Essa dúvida não é
exclusiva minha – com alguma razão – de muitos outras veterinários.
A resposta da conclusão
dessa tradução (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8833495/) está logo abaixo, mas
ler o artigo todo faz sentido por relembrar a importância da farmacocinética,
farmacodinâmica da classe dos medicamentos e principalmente conceitos da
fisiologia e fisiopatologia renal com diretrizes pautadas na experiência de
profissionais que trabalham pra facilitar o entendimento de quem está começando
agora, ou simplesmente para alinhar os conceitos de quem está na estrada a
muito tempo.
Segue então:
·
Faltam
orientações práticas de ajustes de doses na literatura veterinária;
·
As
indicações disponíveis são baseadas em instituições de pesquisa através da
mensuração da taxa de filtração glomerurar pela depuração plasmática;
·
São
necessários estudos de ajuste de dose em cão e gato e em todos os estádios da
doença renal crônica, classificado pela sociedade internacional de interesse
renal;
·
As
adaptações de ajuste posológico baseado no que se sabe das pesquisas realizadas
em humanos, na medicina veterinária tem evidência cientifica baixa, ou seja, é
baseada na opinião de especialistas, que também não pode ser desconsiderado!
·
É
importante, importantíssimo saber a farmacocinética e farmacodinâmica do
medicamento a ser utilizado no paciente com disfunção renal.
Existe um quadro bem
bacana nesse artigo, que vale a pena ser considerado sobre a recomendação dos
ajustes de dose. Espie abaixo:
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